Leitura Concluída em 05 de fevereiro de 2015.
Ficha Técnica
Autor: Ayn Rand (Tradução: Paulo Henriques Britto)
Editora: Arqueiro
Ano: 1957
ISBN: 9788599296837
Série: A Revolta de Atlas (Volume #01)
Número de Páginas: 352
Sinopse
Na mitologia grega, o titã Atlas recebe de Zeus o castigo eterno de carregar nos ombros o peso dos céus. Neste romance de Ayn Rand, os pensadores, os inovadores e os indivíduos criativos suportam o peso de um mundo decadente enquanto são explorados por parasitas que não reconhecem o valor do trabalho e da produtividade e que se valem da corrupção, da mediocridade e da burocracia para impedir o progresso individual e da sociedade. Mas até quando eles vão aguentar? Leia um trecho do livro em PDF.
Sobre a autora
Ayn Rand foi uma escritora, dramaturga, roteirista e controversa filósofa estadunidense de origem judaico-russa, mais conhecida por desenvolver um sistema filosófico chamado de Objetivismo, e por seus romances The Fountainhead ("A Nascente", sendo que o filme é conhecido no Brasil por "Vontade Indômita") e Atlas Shrugged ("A Revolta de Atlas" no Brasil). Nascida e educada na Rússia, Rand imigrou para os Estados Unidos em 1926. Ela trabalhou como roteirista em Hollywood e teve uma peça produzida na Broadway, em 1935-1936. Ela alcançou a fama com seu romance The Fountainhead, publicado em 1943, que em 1957 foi seguido por seu melhor e mais conhecido trabalho, o romance filosófico Atlas Shrugged. Conheça seu website.
Resenha e opinião
"A Revolta de Atlas" é um livro de ficção publicado em 1957. Foi lançado no Brasil, a princípio, como "Quem É John Galt?", em 1987, e relançado em 2010 como A" Revolta de Atlas". O título é uma referência a Atlas, o Titã, descrito no livro como "o gigante que mantém o mundo em seus ombros".
"Quem é John Galt?" - Pág. 11, primeiro parágrafo do livro, e inúmeras outras páginas (é a frase mais dita durante toda a trama).
O primeiro volume começa a narrar os fatos ocorridos em uma sociedade distópica, decadente e com sua economia em frangalhos, onde quem trabalha duro, fazendo fortuna através de sua competência, é considerado um explorador ganancioso, e em que muitos dos industriais mais importantes e bem sucedidos da sociedade abandonam suas fortunas e a própria nação, em resposta a agressivas regulações do governo, que insiste em taxar e regulamentar os cidadãos produtivos, suas empresas e realizações individuais.
"Através das secas frases que povoavam seus pensamentos, verificou que havia tempo para sentir algo: a dura e exultante sensação de estar agindo." - Pág. 26
Os políticos e a elite da época são seguidores da doutrina de que todos devem ter igualdade de oportunidades, e caso você seja destaque, deve desculpar-se por estar ressaltando a falta de capacidade de um ser humano como você. Com esse pensamento, o governo persegue os grandes empresários, limitando suas possibilidades de evolução, taxando-os como pessoas más e gananciosas.
"Escute, Francisco, isso é um assunto muito sério. É uma catástrofe, uma coisa nunca vista, e ninguém consegue entender o que aconteceu. Eu nem sei o que pensar. Tenho o direito de saber." - Pág. 153
O tema principal da obra é o papel da mente do homem na existência, além de explorar temas filosóficos que Ayn Rand posteriormente desenvolveria como Objetivismo. Ao fazer isso, ela expressa a defesa da razão, o individualismo, capitalismo, e as falhas da coerção governamental. "A Revolta de Atlas" recebeu muitas críticas negativas após sua publicação em 1957, mas alcançou popularidade duradoura e consistência de vendas nas décadas seguintes.
"Se não aconteceu, talvez eu tenha de fazer o que ele não fez, só para confirmar a lenda da família." - Pág. 209
É importante ressaltar:
I - "A Revolta de Atlas" é considerado o livro mais influente nos Estados Unidos depois da Bíblia, segundo a Biblioteca do Congresso americano.
II - O primeiro volume foi adaptado para o cinema americano em 2011, como "A Revolta de Atlas, parte I". Depois de várias propostas e adiamentos por quase 40 anos, o investidor John Aglialoro iniciou a produção em junho de 2010. O filme foi dirigido por Paul Johansson e apresenta Taylor Schilling como Dagny Taggart e Grant Bowler como Hank Rearden.
Os personagens
- Dagny Taggart - personagem principal da trama, é vice-presidente encarregada das operações da Taggart Transcontinental. Dada a incompetência de James Taggart, seu irmão e presidente da companhia, Dagny é responsável por todos os trabalhos da ferrovia.
- Henry "Hank" Rearden - um dos personagens centrais da obra, é dono da empresa siderúrgica mais importante nos Estados Unidos, e inventa o Metal Rearden, uma liga mais forte que o aço. Mora na Filadélfia com sua esposa, Lillian, seu irmão Filipe e sua mãe idosa.
- James Taggart - presidente da Taggart Transcontinental e antagonista mais importante do livro. Taggart é incapaz de tomar decisões operacionais por conta própria. Ele conta com a sua irmã, Dagny Taggart, para realmente gerenciar a ferrovia, mas se opõe a ela em quase tudo. Em certo sentido, ele é a antítese de Dagny.
- Henry "Hank" Rearden - um dos personagens centrais da obra, é dono da empresa siderúrgica mais importante nos Estados Unidos, e inventa o Metal Rearden, uma liga mais forte que o aço. Mora na Filadélfia com sua esposa, Lillian, seu irmão Filipe e sua mãe idosa.
- James Taggart - presidente da Taggart Transcontinental e antagonista mais importante do livro. Taggart é incapaz de tomar decisões operacionais por conta própria. Ele conta com a sua irmã, Dagny Taggart, para realmente gerenciar a ferrovia, mas se opõe a ela em quase tudo. Em certo sentido, ele é a antítese de Dagny.
- Edwin "Eddie" Willers - é o assistente de Dagny, responsável pelas operações na Taggart Transcontinental. Seu pai e seu avô trabalharam para os Taggarts. Ele é completamente leal a Dagny e à Taggart Transcontinental.
- Francisco d'Anconia - um dos personagens principais da trama, é proprietário por herança da maior companhia de mineração de cobre. É amigo de infância e primeiro amor de Dagny.
- Wesley Mouch - lobista incompetente e traiçoeiro.
Capa e diagramação
A obra possui capa apresentando a imagem da estátua de Atlas carregando o título do livro. Diagramação simples, com páginas amarelas. Os capítulos são bem longos, iniciando-se na página seguinte ao final do capítulo anterior. A leitura pode ser um pouco cansativa devido à formatação da fonte do texto, que possui letras bem pequenas.
Capas pelo mundo
Avaliação: (Bom)
A Trilogia:
Onde Comprar:
A Revolta de Atlas (Trilogia): Submarino | Saraiva | Americanas
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